terça-feira, 16 de agosto de 2011

Os esclarecimentos da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal

Diante dos recentes escândalos, culpa_se os jornalistas e até os policiais, mas nunca os ladrões do dinheiro público.
Segue declaração da PF...




Nesta sexta-feira, 12 de agosto, a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal divulgou a seguinte nota:

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal vem a público esclarecer que, após ser preso, qualquer criminoso tem como primeira providência tentar desqualificar o trabalho policial. Quando ele não pode fazê-lo pessoalmente, seus amigos ou padrinhos assumem a tarefa em seu lugar.
A entidade lamenta que no Brasil, a corrupção tenha atingido níveis inimagináveis; altos executivos do governo, quando não são presos por ordem judicial, são demitidos por envolvimento em falcatruas.
Milhões de reais – dinheiro pertencente ao povo- são desviados diariamente por aproveitadores travestidos de autoridades. E quando esses indivíduos são presos, por ordem judicial, os padrinhos vêm a publico e se dizem “ estarrecidos com a violência da operação da Polícia Federal”. Isto é apenas o início de uma estratégia usada por essas pessoas com o objetivo de desqualificar a correta atuação da polícia. Quando se prende um político ou alguém por ele protegido, é como mexer num vespeiro.
A providência logo adotada visa desviar o foco das investigações e investir contra o trabalho policial. Em tempos recentes, esse método deu tão certo que todo um trabalho investigatório foi anulado. Agora, a tática volta ao cenário.
Há de chegar o dia em que a história será contada em seus precisos tempos.
De repente, o uso de algemas em criminosos passa a ser um delito muito maior que o desvio de milhões de reais dos cofres públicos.
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal colocará todo o seu empenho para esclarecer o povo brasileiro o que realmente se pretende com tais acusações ao trabalho policial e o que está por trás de toda essa tentativa de desqualificação da atuação da Polícia Federal.
A decisão sobre se um preso deve ser conduzido algemado ou não é tomada pelo policial que o prende e não por quem desfruta do conforto e das mordomias dos gabinetes climatizados de Brasília.
É uma pena que aqueles que se dizem “estarrecidos” com a “violência pelo uso de algemas” não tenham o mesmo sentimento diante dos escândalos que acontecem diariamente no país, que fazem evaporar bilhões de reais dos cofres da nação, deixando milhares de pessoas na miséria, inclusive condenando-as a morte.
No Ministério dos Transportes, toda a cúpula foi afastada. Logo em seguida, estourou o escândalo na Conab e no próprio Ministério da Agricultura. Em decorrência das investigações no Ministério do Turismo, a Justiça Federal determinou a prisão de 38 pessoas de uma só tacada.
Mas a preocupação oficial é com o uso de algemas. Em todos os países do mundo, a doutrina policial ensina que todo preso deve ser conduzido algemado, porque a algema é um instrumento de proteção ao preso e ao policial que o prende.
Quanto às provas da culpabilidade dos envolvidos, cabe esclarecer que serão apresentadas no momento oportuno ao Juiz encarregado do feito, e somente a ele e a mais ninguém. Não cabe à Polícia exibir provas pela imprensa.
A ADPF aproveita para reproduzir o que disse o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos: “a Polícia Federal é republicana e não pertence ao governo nem a partidos políticos”.
Brasília, 12 de agosto de 2011
Bolivar Steinmetz
Vice-presidente, no exercício da presidência


Escrito por Augusto Nunes
Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/feira-livre/nota-de-esclarecimento-a-atuacao-da-policia-federal-no-brasil/

Lula foi à lona em Bogotá

O pastelão encenado no picadeiro do Circo do Planalto por Dilma Rousseff, Nelson Jobim e Celso Amorim acabou ofuscando o fiasco do palanque ambulante em Bogotá, onde fez escala na quinta-feira passada para animar um encontro entre empresários brasileiros e colombianos. Lula estava lá para discorrer sobre as relações entre os dois países. No meio da discurseira, resolveu discutir a relação com Alvaro Uribe. Foi nocauteado no primeiro assalto.
Caprichando na pose de consultor-geral do mundo, com os olhos voltados para o presidente Juan Manuel Santos, Lula cruzou a fronteira da civilidade com a desfaçatez dos inimputáveis. “Estou certo que você e a presidenta Dilma Rousseff podem fazer mais do que fizemos o presidente Uribe e eu”, começou. Pararia por aí se fosse sensato. Nunca será, confirmou a continuação do falatório: “Tínhamos uma boa relação, mas com muita desconfiança. Não confiávamos totalmente um no outro”.
Lula confia em delinquentes, cafajestes, doidos de pedra, assassinos patológicos, sociopatas, ladrões compulsivos ─ e em qualquer obscenidade cucaracha. Hugo Chávez é um bolívar-de-hospício, mas o amigo brasileiro participou até de comícios eleitorais na Venezuela. Evo Morales tungou a Petrobras e anistiou os ladrões de milhares de carros brasileiros, mas Lula tem muito apreço por um lhama-de-franja. Cristina Kirchner não perde nenhuma chance de atazanar exportadores brasileiros, mas Lula não resiste ao charme da inventora do luto de luxo. O único problema do subcontinente é Uribe.
Embora desprovido de razões para desconfianças, Lula foi permanentemente desrespeitoso ─ e frequentemente grosseiro ─ com o colombiano que também conseguiu dois mandatos nas urnas, despediu-se da presidência com 85% de aprovação nas pesquisas e transmitiu o cargo ao sucessor que escolheu. Embora sobrassem motivos para desconfiar de Lula, Uribe sempre o tratou com respeito e elegância. E suportou pacientemente, durante oito anos, as manifestações unilaterais de hostilidade.
A paciência chegou ao fim, avisou a devastadora sequência de mensagens divulgadas por Uribe no Twitter. “Lula criticava Chávez em sua ausência, mas tremia quando ele estava presente”, pegou no fígado o primeiro contragolpe. Outros três registraram que  “Lula se negou a extraditar o Padre Medina, terrorista refugiado no Brasil”, que “Lula procurou impedir que a televisão transmitisse a reunião da Unasul em Bariloche que discutiu o acordo militar entre a Colômbia e os Estados Unidos” e que “Lula jamais admitiu que os integrantes das FARC são narcoterroristas”.
O quinto contragolpe ─ “Lula fingia durante o governo que era o nosso melhor amigo” ─ não seria o último. Mas o nocaute já se consumara quando foi desferido. É compreensível que o viajante ainda estivesse grogue no dia seguinte, como comprovam a forma e o conteúdo da entrevista publicada pelo jornal O Tempo. “Sinceramente, estranhei muito a reação do companheiro Uribe, por quem tenho profundo respeito”, recuou o palanqueiro, que se negou a comentar o teor das mensagens.
“Se ele tem alguma dúvida com alguma coisa que eu disse, seria mais fácil me chamar em vez de tuitar”, queixou-se. O uso do neologismo parece ter induzido o repórter a acreditar que Lula tem intimidade com modernidades virtuais. Pretendia usar o twitter para responder a Uribe? , quis saber o jornalista. “Não, porque é preciso pensar antes de dizer as coisas, e muitas vezes no Twitter a pessoa não pensa, simplesmente escreve”, desconversou.
Como o entrevistador não replicou, pode-se deduzir que não conhece direito o entrevistado. Deveria ter-se informado com Uribe, que sabe com quem está falando. O ex-presidente colombiano sabe que Lula é do tipo que primeiro fala e depois pensa ─ se é que pensa. Sabe que Lula não escreve, em redes sociais ou num guardanapo do botequim, pela simples e boa razão de que não quis aprender a escrever.
Lula comprou a briga usando o microfone. Colidiu com a palavra escrita e acabou nocauteado pelo Twitter.

Escrito por Augusto Nunes

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/lula-foi-a-lona-em-bogota/

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

“A volta dos militares não é solução, nunca foi, jamais será. Não se cura um doente aplicando veneno na veia dele”


ditadura-maria-paula
Amigos, oportuno, contundente, direto ao ponto o comentário do leitor e amigo do blog Reynaldo-BH. Tanto que resolvi publicá-lo como Post do Leitor. Vejam só:
Sinceramente me preocupa a tendência simplista e perigosa que o esgarçamento das instituições republicanas está provocando em diversos comentaristas. E não só aqui, no blog de Ricardo Setti. Creio que são honestos os que pensam assim, desanimados e revoltados. E por isso me arrisco a oferecer uma outra visão.
É cada vez mais comum ver quem defenda a “volta” dos militares como solução.

Não é. Nunca foi. Jamais será novamente!
A Constituição determina qual o papel das Forças Armadas. Entre estas funções nunca esteve -ou está – a substituição do poder civil.
post-do-leitorQue não se confunda o Estado de Direito e as instituições democráticas com quem faz mal uso das mesmas. Não se cura um doente aplicando veneno na veia dele.
Quem viveu a ditadura sabe disto. Quem sofreu com desaparecimentos e/ou exílios – meu caso pessoal e familiar – sabe o que custou caminhar até aqui.
Nós, o povo, conseguimos não só derrubar uma ditadura como impedir que uma outra (estalinista) fosse colocada no lugar.
Infelizmente a atual face do poder está conseguindo até mesmo roubar a história. Eles só estão onde estão, no poder, e só retornaram ao Brasil por que houve uma resistência popular e pacífica que lutou pela anistia e por eleições livres. Hoje se apresentam como os artífices de uma história em que participaram muito pouco, e quando o fizeram, foi em nome de uma outra ditadura: a do proletariado como consta em todos os documentos dos grupos da época.
Abomino as duas! São só as faces da mesma moeda.
Devemos ter muito cuidado para que esta confusão de valores não se fortaleça. Este seria o maior de todos os crimes cometidos pelo lulo-petismo. Esta sim a herança maldita! Fortalecer sentimentos totalitários que a sociedade brasileira sepultou em uma luta de 21 anos.
A democracia convive e suporta crises. Sobrevive a Amorins e Jobins! A ditadura usa os mesmos para ocultar crises existentes.
Quero ter o direito de criticar, no limite da civilidade e democracia, este desgoverno instalado. Este sindicalismo-pseudo-esquerdista que na verdade é somente uma ação entre amigos. A falta de ética de quem deveria ser guiado por ela. O falso moralismo em que fins justificam meios e onde mesmo roubar, se “em nome do partido”, é desculpável e isento de punição. E por isso, incentivado.

Mas JAMAIS vou apoiar uma interrupção de um processo histórico de conquistas. Como da democracia.
Não quero mais ver mães não poderem enterrar filhos. Ou filhos que não puderam conviver com pais. Pelo crime de discordar.
Não, os militares não estão voltando, como li em um comentário aqui. Eles estão na caserna, cumprindo a função constitucional de profissionais da segurança do estado brasileiro. Que fiquem lá. Somos gratos pelo profissionalismo.
E também não precisamos de gritos vindo de quartéis. Precisamos de gritos, certamente. Vindos das ruas. Como fizemos na anistia, nas Diretas Já, no impeachment de Collor e em outros momentos que a cidadania mostrou a importância de um povo mobilizado. Mesmo que este grito seja, como disse Ulysses, a voz rouca das ruas!
Não precisamos de tutores ou salvadores de ocasião. Nem queremos. Precisamos ter consciência de quem somos e do que podemos.
“A lição já sabemos de cór. Só nos falta aprender!”

Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/post-do-leitor-a-volta-dos-militares-nao-e-solucao-nunca-foi-jamais-sera-nao-se-cura-um-doente-aplicando-veneno-na-veia-dele/

sábado, 6 de agosto de 2011

Lei contra a homofobia na Itália é julgada inconstitucional

 A lei foi julgada inconstitucional por 293 votos favoráveis, 250 nãos e 21 abstensões. Os partidos que votaram principalmente pela inconstitucionalidade foram o PDL (O Povo da Liberdade), Liga Norte, UDC (União Democrata Cristã) e alguns membros do FLI (Futuro e Liberdade da Itália).

Para o líder do PDL, Fabrizio Cicchito, "nossa posição padrão é considerar gays como cidadãos a par com todos, e por essa razão nós contestamos qualquer diferenciação no tratamento jurídico, que concederia e enfatizaria uma diversidade substancialmente inconstitucional".

Fonte:
Corriere della Sera

Este Mundo Jaz no Maligno (Fatos acerca do Oriente Médio).


Dos vários portais de notícias disponíveis atualmente na Internet, prefiro aqueles que permitem comentários dos leitores: esta semana estava lendo sobre a tentativa de Barack Obama para impor mais uma de suas vontades ao povo do Oriente Médio, em especial israelenses e "palestinos", quando me deparei com alguns comentários, no mínimo, falaciosos.
   Notem que coloco "palestinos" entre aspas por duas razões:
   Primeira: que israelenses também são "palestinos", pois moram na "Palestina";
   Segunda: que nunca existiu um povo, uma civilização "palestina", na acepção moderna da palavra.
   O motivo principal é que o primeiro-ministro israelense, Netanyahu, obviamente, rejeitou a proposta, que obrigaria Israel a recuar para as fronteiras de antes da Guerra dos Seis Dias: isto seria como se os Estados Unidos tivessem que devolver a Califórnia e o Texas ao México, por exemplo.
Netanyahu: devolve o Texas primeiro, Obama...
   "Bibi", como Netanyahu é conhecido em Israel, também apresentou uma alternativa ao presidente "palestino" Abbas, pedindo que este abandone os terroristas do Hamas e cedendo vários outros territórios.
   Claro que Abas não topou, e saiu esbravejando ainda mais!
   Nesse meio tempo, alguns comentaristas, metidos a pacificadores e humanistas, bateram na manjada tecla de que os "judeus estão fazendo o mesmo que os nazistas", "ocupando territórios" e matando gente adoidado.
   Para acabar com essas falácias, proponho algumas questões:
   A quem pertence o território de Israel?
   A quem pertence Jerusalém?
   Vamos analisar tópicos de um estudo de Joseph Farhat, jornalista americano de origem árabe, que foi correspondente no Oriente Médio e publicou interessante artigo na WorldNet.
   Será que todos conhecemos estes fatos?
  1. Israel tornou-se uma nação por volta de 1400 A.E.C. (antes da era cristã), dois mil anos antes do aparecimento do Islamismo.
  2. Os refugiados árabes de Israel começaram a se identificar como parte do povo palestino em 1967, duas décadas depois do estabelecimento do moderno Estado de Israel.
  3. Desde a conquista hebraica, com Josué, os judeus mantiveram o domínio daquelas terras por mil anos e lá tiveram presença consecutiva nos últimos 3.300 anos.
  4. O único período de domínio árabe, desde a conquista em 635 E.C., durou menos de 22 anos.
  5. Por mais de 3.300 anos, Jerusalém sempre foi e é considerada a capital de Israel. A cidade jamais foi a capital de nenhuma entidade árabe ou muçulmana.
    Mesmo durante a ocupação jordaniana de Jerusalém, estes jamais pensaram em transformá-la em sua capital; e nenhum líder árabe fez-lhe qualquer visita de importância.
  6. Jerusalem_Jesus_timeJerusalém é mencionada mais de 700 vezes no Tanach (Bíblia), as Escrituras Sagradas dos judeus. Jerusalém não é mencionada uma vez sequer no Alcorão.
  7. O Rei Davi fez de Jerusalém a capital de Israel e seu filho, Salomão, estabeleceu, onde hoje fica a Esplanada das Mesquitas, o Grande Templo, muito antes do surgimento do Islã.
  8. Judeus rezam três vezes por dia em direção a Jerusalém. Muçulmanos rezam cinco vezes ao dia… para Meca!
  9. Em 1948, os árabes foram encorajados pelos líderes árabes a deixar Israel - sendo-lhes prometida a eliminação dos judeus na região.
    68% foram embora sem jamais terem visto sequer um soldado israelense.
  10. Os refugiados judeus foram forçados a fugir dos países árabes por causa da brutalidade, perseguição e pogroms (atentados organizados).
  11. O número de refugiados árabes que deixaram Israel em 1948 é estimado em cerca de 630.000.
    Estima-se que o número de refugiados judeus dos países árabes é o mesmo (muitos dos quais compõem a grande comunidade Sefaradita de São Paulo, por exemplo).
  12. Não existe língua palestina.
    Não há uma cultura especificamente palestina.
    Jamais existiu um país chamado Palestina, governado por palestinos.
    Na realidade, a palavra Palestina como área geográfica vem de Filisteus (um dos sete povos que habitaram a região durante o período bíblico e que há muito deixaram de existir). O nome foi dado à região pelos romanos, em 70 E.C., como forma de ultrajar os judeus derrotados por Roma, pois sempre houve conflitos entre os filisteus e os israelitas da Antiguidade. Era conhecida por Filistina.
  13. Palestinos são árabes e não há distinção cultural, física, linguística, musical, literária ou política dos jordanianos, sírios, libaneses, etc.
    O próprio Yasser Arafat, líder terrorista que era o Bin Laden dos anos 1970 e fundou a OLP e outras organizações, era, na verdade, um egípcio.
  14. Israel representa um décimo de 1% do total das terras do Oriente Médio. Os árabes controlam 99,9% da região!
    Será impossível os países árabes e muçulmanos doarem um pedaço para os "palestinos"? Tem que ser Israel, e tem que ser Jerusalém?
  15. Os palestinos ocupam hoje a chamada Faixa de Gaza, exatamente a mesma região ocupada por seus supostos ancestrais, os filisteus dos tempos bíblicos.
    Os filisteus nunca chegaram nem perto de Jerusalém. Por que os filisteus de hoje querem por que querem que Jerusalém seja sua capital?
  16. A pseudo-opinião pública mundial condena Israel por fechar as fronteiras de Gaza. Gaza faz fronteira ao sul com o Egito (igualmente de maioria árabe e muçulmana) e a leste com o Mar Mediterrâneo.
    Por que o Egito e outros países – árabes, inclusive – não usam essas passagens naturais para acudir seus "irmãos" e fornecer alimentos e água? Mas quando Israel detona túneis usados para contrabandear armas, todos protestam na ONU.
  17. É fácil ver onde termina Israel e começa GazaSe você está lendo este texto é por que tem acesso à Internet. Vá a algum site que mostre fotos de satélite e veja que dentro das fronteiras de Israel (mesmo sem ver as linhas que são vistas nos mapas escolares) a cor predominante é de verde, que indica terra fértil. Mas do outro lado da fronteira é só deserto.
    Por que os países árabes, multimilionários graças ao petróleo, não tratam de melhorar as condições desse deserto – Gaza inclusive – e assim proporcionam melhor qualidade de vida a seus "irmãos"?
  18. A terra hoje ocupada por Israel ficou deserta por 19 séculos desde o ano 70 até 1948.
    Por que os "palestinos" não fizeram dela seu território e de Jerusalém sua capital nesse espaço de tempo?
  19. Não se vê israelenses queimando bandeiras árabesIsrael reconhece o direito dos palestinos à terra, mas os palestinos não reconhecem o direito de Israel sequer à existência!
  20. Israel nunca decretou "dia do ódio aos palestinos", mas o Hamas decretou o "dia do ódio a Israel".
    Você não vê judeus queimando bandeiras de nações árabes, mas o contrário…
  21. Antes de dizer que os judeus agem como os nazistas, verifique quem é que anda dizendo que os judeus devem ser varridos do mapa, exatamente como Hitler há 60 anos.
   Devemos sempre condenar a violência, de parte a parte, sempre defendendo o direito à vida e à propriedade, mas temos que ter ciência dos fatos reais para podermos opinar com justiça.
   Precisamos deixar de lado preconceitos e falácias divulgados pela mídia. Vamos juntos orar pela paz no Oriente Médio, até que venha o Rei da Paz!

Um terrorista norueguês com treinamento comunista

Comentário de Julio Severo: Breivik esteve várias vezes na Belorússia, aí recebendo treinamento terrorista da seção local da FSB. A Belorússia fazia parte da União Soviética, o maior império comunista que o mundo já viu. Assim, toda a propaganda que a mídia esquerdista vem fazendo dele como “anticomunista” e “cristão” tem muito a ver não só com cortina de fumaça, mas também com uma estratégia de desviar a atenção dos reais culpados. Essa atitude da mídia foi um verdadeiro ato terrorista contra os cristãos.

Fechando a torneira

Olavo de Carvalho
A facilidade com que o comentário político se deleita em miudezas, deixando de lado o essencial, impõe a quem compreende a gravidade do fenômeno a obrigação de avisar ao distinto público que aquilo que hoje lhe vendem como jornalismo é na verdade um produto novo e distinto, com finalidade inversa à daquilo que uma geração atrás se consumia sob essa denominação.
A palavra "notícia" vem do verbo "notar", que quer dizer captar, apreender, perceber. Quando as notícias que você recebe de vários canais vêm com conteúdo uniforme e num tom acachapantemente idêntico, é claro que elas não expressam a percepção humana, variada e individualizada por natureza, e sim um trabalho de engenharia, um molde prévio imposto aos fatos, não para refleti-los e sim para substituí-los. O caso dos atentados em Oslo é exemplar, sob esse aspecto. Informações flagrantemente erradas disseminaram-se pelo mundo em poucos minutos, num tom de certezas universalmente reconhecidas, ao passo que seus desmentidos só vieram aparecendo aos poucos, um aqui, outro ali, sem força de rechaçar a massa homogênea de falsidades que, como a "bolha assassina" do famoso thriller, já havia engolido multidões inteiras. Atentados terroristas, convém repetir, nunca são a finalidade de si mesmos. Estão sempre inseridos em alguma estratégia geral que, por meios políticos e midiáticos incruentos, prepara o seu advento e colhe (ou produz) os seus resultados. A destruição física deve ser precedida e seguida de empreendimentos de demolição moral ou chantagem política que transfigurem a mera carnificina em vantagem política concreta.
Só para dar dois exemplos clássicos, o 11 de setembro apoiou-se numa década inteira de propaganda anti-americana crescente e em seguida conseguiu inverter a impressão inicial de horror ao terrorismo, transformando-a numa onda mundial de ódio aos EUA (v. http://www.olavodecarvalho.org/traducoes/ terrorism2.htm); na Espanha, menos de 24 horas depois do atentado de 2004 já estava nas ruas uma gigantesca manifestação popular, não contra os terroristas, mas contra... o governo conservador do primeiro-ministro Aznar (v. http://www.olavodecarvalho.org/semana/040325jt.htm).
Mas nem precisaríamos ir tão longe: no Brasil, entre 1964 e 1988, cada bomba, cada roubo de armas, cada sequestro foi seguido de intensa propaganda baseada no slogan de que a culpa desses crimes não era de seus autores, e sim do governo que combatiam. A lenda dos "jovens idealistas em luta contra a tirania" veio
a render seus frutos com o retorno maciço dos comunistas ao país e sua irresistível ascensão ao poder (
http://www.olavodecarvalho.org/semana/110428dc.html). Cito os meus artigos anteriores para enfatizar a continuidade das análises que venho fazendo, capítulos aliás de um estudo de muitos anos sobre o fenômeno da mentalidade revolucionária.
Ora, no caso norueguês a única campanha de propaganda que se observou foi voltada contra o próprio terrorista, mas associando-o a evidentes bodes expiatórios, os sionistas e os cristãos conservadores. A regra áurea, na análise de atentados terroristas, é: veja contra quem vai a campanha que se segue,
e entenda que a autoria do crime vem necessariamente da direção oposta.
O próprio Anders Behring Breivik deu-nos uma indicação preciosa ao declarar, no seu Manifesto, que não era um cristão, mas apenas um darwiniano persuadido de que a civilização cristã Ocidental era evolutivamente superior às outras. Isso não apenas desmentia a versão oficial da "grande mídia", mas alinhava decididamente Breivik no padrão ideológico da Nouvelle Droite Francesa, materialista e evolucionista, chefiada por Alain de Benoist.
E outra coisa que os iluminados comentaristas políticos não sabem é que a Nouvelle Droite é uma aliada incondicional... do "projeto Eurasiano" de Alexandre Duguin e Vladimir Putin!
Baseado nessa informação, anunciei no meu programa True Outspeak, de 27 de julho último, que, por trás de
todas tentativas perversas de inculpar sionistas e cristãos, a verdade não tardaria em aparecer ostentando na testa um rótulo de três letras: K,G,B, ou, em versão modificada pela enésima vez, F,S,B.
Não tardou nem 48 horas: sexta-feira, 29, recebi da minha amiga romena Anca Cernea esta notícia da agência russa RiaNovosti: Breivik esteve várias vezes na Belorússia, aí recebendo treinamento terrorista da seção local da FSB (v. http://en.rian.ru/world/ 20110728/165436665.html).
É verdade que aí ele teve também contato com um "extremista de direita", Viacheslav Datsik, mas Datsik, preso na Noruega por contrabando de armas, acabou confessando que trabalhava para a FSB.
Para tornar as coisas ainda mais claras, Breivik, no seu Manifesto (v. http://www.asianews.it/news-en/Russia-as-the-mass-murderer%E2%80%99s-political-model-22193.html) declara
que o alvo ideal de sua luta seria substituir a estrutura política europeia, que ele qualifica de "disfuncional", por um modelo de democracia autoritária "similar à da Rússia" (sic).
E, de quebra, faz os maiores louvores a Vladimir Putin.
Completando o quadro, o interesse russo em desestabilizar o governo norueguês é o mais óbvio possível: a Noruega é o único concorrente da Rússia no fornecimento de gás ao continente europeu - quer dizer, o único obstáculo que se opõe ao sonho de Vladimir Putin, de um dia colocar a Europa de joelhos mediante a simples ameaça de fechar a torneira.

Trocando uma ditadura por um totalitarismo muito mais cruel

Será que o levante árabe contra os ditadores em alguns países árabes tem como objetivo a democracia? Ou isso é uma mera desculpa para impor um sistema mais totalitário e desumano!?
Texto do blog do jornalista Gustavo Chacra.

 Nem todos os sírios querem democracia. Por incrível que pareça, Bashar al Assad vem enfrentando enorme resistência dentro de seu regime e da elite síria por estar sendo muito "brando" com a repressão. Segundo consultorias de risco político, apesar da morte de mais de 1.500 pessoas em pouco mais de quatro meses nas violentas ações de suas forças de segurança contra manifestantes da oposição, tem muita gente em Damasco e Aleppo decepcionado com o líder sírio.

Para estas pessoas, que não são poucas e dão as cartas na Síria, Assad deveria ter feito como seu pai, Hafez al Assad, em 1982, e passado um trator em cima dos opositores em Hama. Não que o atual líder sírio não o tenha feito. Mas, para eles, as ações até agora tem sido muito cautelosas e insuficientes para conter os opositores. Basicamente, Assad tem sido moderado para os padrões de Damasco.

Segundo Thomas Friedman, colunista do New York Times, "as regras de Hama", instituídas pelo Assad pai, não funcionam mais na Síria. Agora, por mais que o regime mate, os manifestantes continuarão saindo as ruas. Mas o regime de Damasco discorda. O problema é que Bashar não estaria honrando Hafez. Cem mortos, como no último fim de semana, é muito pouco. Para eles, se forem 20 mil, a oposição fica calada.

E outra coisa que precisa ser dita.  A oposição síria não é esta maravilha pró-democracia que muitos sonham. Claro, há uma enorme massa que quer apenas mais direitos democráticos e está nas ruas genuinamente. Mas uma boa parte dos manifestantes está se armando. Obviamente, alguém está por trás. Sabemos que Hama é uma cidade religiosa e sunita.